segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Sobre Religião


Escreverei agora minha ideia de como se comportar diante desse assunto tão polémico que é a Ciência Sobre-Natural e suas instituições.

Antes de mais nada incitarei o respeito por parte de qualquer escolha, afinal ninguém é dono da razão para agredir a opinião alheia.

Sobre o ateísmo: Algo até justificável pelo meu lado cético que se baseia na velha ideia de que "se não posso ver, tocar ou sentir, não há provas de que exista". Ao mesmo tempo é fácil se dar ao luxo de recusar algo sem ao menos ter o trabalho de conhecer, simplificando: conheça antes de criticar. Caso não queira conhecer ou discutir com decência, aliene-se do assunto.

100 % Crente (não se limitando ao crente protestante evangélico): É relativo. Acredito que qualquer um que aceitar todas as informações expostas por uma religião em específico sem ao menos colocar-se numa postura crítica tem altas chances de estar cometendo um equívoco.
É Matemática: o ser-humano tem uma chance muito remota de encontrar a verdade absoluta no que diz respeito a teologia, ou seja, mesmo que haja um plano superior ou algum Deus, há grandes possibilidades de que estes sejam diferentes em vários aspectos das várias imagens inventadas pelo homem ou pode até ser uma mistura delas.
Mais Matemática: mesmo que exista alguma religião 100% verdadeira, o que é extremamente improvável, são pequenas as chances de entrarmos em contato com esta sem conhecermos diversas, ou seja, essa é a principal condição: ter conhecimento amplo sobre o tema antes de crer em definitivo.

A minha ideia:
1º: Respeitar: Evitar o preconceito e a agressividade.
2º: Pesquisar: Ter contato com as histórias e os argumentos, tanto pró como contra.
3º: Formular uma opinião, mas estar preparado para muda-la a qualquer momento.

Sobre mim: A única religião na qual tive contato foi o Espiritismo de Allan Kardec e não tenho uma posição formada, ou seja, não sou ateu nem crente, mas um cético curioso. Minha principal dificuldade é acreditar no profetas, aqueles que conseguem entrar em contato com o outro plano, pois tem o dom da sensibilidade espiritual. É neles que se baseia todo o estudo de Kardec, pois na sua principal obra, O Livro dos Espíritos, ele literalmente entrevista pessoas que já partiram para o plano superior, o que para mim é um tanto difícil de acreditar, mas enfim, é uma grande obra e esta religião baseia a maioria dos meus conceitos sobre ética e justiça.
Resumindo, não tenho posição definitiva.

Sobre Religião em geral: Estuda-las é interessante, se prender a alguma é arriscado e de certa forma é uma justificativa para a compaixão e a incitação do bem, um equívoco, pois nosso senso moral deve ser justificado pela coesão expontânea, que tem origem no senso comúm e este último criado espontaneamente e estudado na Sociologia e Psicologia. Simplificando, as religiões acabam servindo de muletas psicológicas para alguns, pois não devemos ter que receber algo, que não seja nosso próprio bem-estar, em troca para praticarmos o bem.

Enfim, é necessário estudar e duvidar muito para aprender algo de verdade sobre tal ciência tão polémica e é justamente isso que pretendo fazer.

Espero alguma opinião sobre o tema e não se esqueça: Respeito!