terça-feira, 9 de março de 2010

Sobre Alcool...

Algumas histórias e a perda da indecisão sobre o tema me incentivaram a falar sobre o alcool e sua relação com o ser-humano.

Não corresponde a um custo benefício positivo: ~uma a cada 10 pessoas (chutando alto) É ALCOOLATRA. Apesar de não conhecermos determinadas características fisiológicas do nosso organismo, não há pelo que arriscar numa porcentagem tão inconfiável.

Desenvolver daqui é difícil. Simplesmente partimos da ideia teórica de que não compensa enfrentar as possível consequências, sendo elas todas bem conhecidas por todos. (Até aqui - 09/03/10)

A partir daqui: 10/03/10
"Santa coincidência, Batman!"
Sim, Alfred... hoje tive a oportunidade de ouvir o emotivo e educativo depoimento de dois alcoolatras ao vivo. Eu estava incomodado em citar as consequências do alcool, pois são tão difundidas na TV Aberta que não serviriam como argumento suficiente para o emocional do leitor. Pois bem, então consegui ser testemunha de um excelente apelo por parte de pessoas que passaram por essa doença, que é a dependência química referente ao alcool, e isso os levou a uma série de problemas com os quais eles tem imensa dificuldade em lidar: que conveniente para o nosso assunto, não?

A História do nosso colega.

Vou citar somente a história de um deles, que aliás é a mais leve, porque o outro se envolveu com drogas pesadas e, sendo que o meu objetivo não é usar do terrorismo, vou evitar sair do tema.
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Consumidor excessivo desde a adolescência. O que significa? Enquanto todos estavam no primeiro copo, ele estava no terceiro... O que? Mas... não... espera... SIM, MEU CARO! O desgraçado, entenda desprovido da Graça, mal se destacava com intensidade no começo e se tornor um escravo dessa droga.
Classe média: ganhava de 2000 a 3000 reais por mês e não deixava que nada sobrasse. O resultado foi o abandono da sua mulher, a perda do emprego, a dificuldade em andar, a aparência terrivelmente comprometida e por fim a perda da própria casa. Hoje vive com os pais, frequenta o AA (sim, ele quebrou a palavra de ouro do anonimato) e se sai bem na recuperação, porém ele mesmo afirmou que a quantidade de pessoas que insistem no tratamento são pouquíssimas.

Será que você se conhece por dentro?

Procuro não ser fatalista, mas já chegou a pensar que somos mais vítimas do meio, do que o meio é vítima de nós? Qual seria a porcentagem de influência sobre o que ocorre nas nossas vidas que pode ser atribuída a nós mesmos? 20%? Quem somos nós para prevermos se correspondemos biológicamente àquele 1 bilhão de pessoas que são alcoólatras assumidos?

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Quer arriscar nos "~nove décimos" para fazer o social? Ao menos administre,
Não quero te ver sofrendo.