Estava ela sentada num banco enquanto lia algo de maneira desinteressada. Revistas cheias de futilidades, mas ela nunca tinha deixado de admitir a si própria que precisava daquilo.
Porém naquele dia não estava focada, como alguém que se percebe tão irrelevante para o resto do meio que sente-se fora do próprio corpo e afinal, desde quando pessoas sem corpo precisam de maquiagem e tinturas pro cabelo?
Largou então a revista e foi andando pelo shopping, que a ignorava. Era recíproco, uma vez que ela andava como se nem mesmo sua consciência a acompanhasse. Não notava nem a si própria, quem dera o ambiente pelo qual vagava desnorteada.
Estava pronta para agir de alguma forma. Era a hora, tudo deixaria de ser abstrato e ela acordaria daquele transe que só não incomodava porque já não mais podia sentir qualquer coisa. Finalmente criou coragem para que toda a pressão se convertesse em estresse:
- Oi, tudo bem? Abordou ela uma colega da sua classe no colégio com quem nunca tinha trocado palavras.
Heeei!
ResponderExcluirDesde que eu abandonei meu blog que eu não venho visitar o seu. Faz tempo, rs.
Obrigada pelo comentário. Percebi que esse tempo todo fez você melhorar muito seus textos! Gostei, viu?
Continue passando sempre por lá.. Vou atualizar mais vezes agora.
Beijosss!