terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A Crise (e eu...)


As crises servem como prova das nossas evoluções.

O que eu faço agora? Eu já estava cansado de uma vida sem rumo, agora ainda tenho que tomar sustos relacionados às poucas coisas que mais temo perder?

De acordo com um texto que lí do Einstein há meses, as crises são momentos especiais, nos quais somos forçados a tomar posições imediatas que nunca tivemos motivo para com. Concordei com o gênio e me dediquei a um perfeccionismo preparado para condenar a sí mesmo em qualquer erro e me preparar melhor para os momentos de crise, pois eu aceitei Einstein, mas o temi do fundo da minha alma: "Eu não consigo tomar essas posições imediatas!". A solução é um perfeccionismo que nada perdoa. Tenho que eliminar limitações fisiológicas inconvenientes, as emoções que atrapalham minha moral.
"Mal sentirei as crises com essa postura infalível!"
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Eu não aguentei minha própria pressão e ainda me tornei um idealista dogmático.
Então, um tempo depois...
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"Tenho que viver da experiência, não posso ficar só na teoria".

Foi uma conclusão interessante e então me desarmei daquela postura radical e aceitei que eu, nem nenhum ser-humano, tem a capacidade de teorizar sobre tudo e ter suas expectativas totalmente correpondidas. Com essa nova postura descobri aos poucos que minha moral era muito questionável pelos seus exageros, pois meu fundamentalismo ético funcionava de maneira imutável, invariável às circunstâncias. Essa descoberta sobre minha própria limitação foi um alívio: "Só sei que nada sei". Quem diria que iríamos de Eintein a Platão, hehehe.

Apesar dessa conclusão, eu dou à arte da teoria o seu devido valor: Antes funcionava como instrumento exclusivo para se chegar a conclusões, agora funciona como o ponto de partida de qualquer aprendizado, que acontece de fato na experiência.

Esse blog nunca serviu para manifestações pessoais, mas

oãn è odot aid euq ues iap met mu CVA :(